No dia 8 de agosto, ocorreu uma reunião plenária convocada pela CUT, parceira das frentes parlamentares mistas em Defesa do Serviço Público e em Defesa da Previdência Social, reunindo representantes das três esferas do funcionalismo público, além de confederações e federações de servidores federais, estaduais e municipais. O encontro teve como principal objetivo articular uma pressão coordenada sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) em relação às Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) que contestam a reforma da previdência (EC 103/19).
Durante a reunião, foram definidas diversas estratégias de mobilização para reforçar a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) a decidir a favor dos trabalhadores e trabalhadoras no julgamento das 13 ADIs.
Entre as principais ações acordadas pelos presentes estão:
Engajamento Nacional: Envolver todas as confederações, federações e sindicatos associados à CUT para mobilizar suas bases e promover uma campanha de conscientização e resistência.
Campanha Nacional: Entre agosto e setembro, será conduzida uma ampla campanha em defesa das aposentadorias, combatendo o confisco e defendendo que trabalhadores que recebem até o teto da previdência não sejam penalizados com descontos.
Atividades Regionais: Cada entidade das três esferas (federal,estadual emunicipal) deverá organizar eventos e agendas em seus respectivos estados, incluindo visitas a deputados e vigílias em Brasília, com a participação das CUTs estaduais.
Calendário de Mobilização: De 16 a 20 de setembro, está prevista uma audiência com os ministros da Fazenda, Previdência e com o STF. Além disso, o mês de agosto será dedicado a campanhas nas redes sociais com a criação de materiais informativos e a realização de reuniões e atividades em assembleias legislativas e câmaras municipais.
Prazo Importante: A mobilização nacional será intensificada até o dia 19 de setembro, data limite para o ministro Gilmar Mendes devolver o processo ao plenário do STF.
Essas ações visam garantir que as vozes dos servidores sejam ouvidas e que seus direitos sejam protegidos durante a tramitação das ADIs.