Encontro Nacional dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público reúne mais 15 mil pessoas

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Milhares de servidoras e servidores públicos federais, estaduais e municipais se reuniram no Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público, realizado pela Frente do Serviço Público em conjunto com Centrais Sindicais e entidades representativas da sociedade civil, em especial dos servidores públicos, nos dias 29 e 30 de julho, para discutir os impactos da reforma Administrativa e preparar um Plano Nacional de Mobilização.

O evento marca a intensificação de uma campanha ampla contra a Reforma Administrativa, uma vez que a proposta apresentada pelo governo federal, a PEC 32/20, representa o desmonte dos serviços públicos no Brasil. O propósito da Frente é justamente defender o servidor juntamente com um serviço público de qualidade, no atendimento das necessidades da população usuária, quer na esfera federal, como estadual e municipal.

O Encontro contou com mais de 5.000 inscritos e 16 grupos de trabalho. Os espaços de falas foram organizados em blocos de 10 falas para cada esfera do serviço público, garantindo a representatividade dos servidores das três esferas do serviço público e a paridade de gênero.

Deliberações

O encontro foi apenas o início de uma série de mobilizações. Foi aprovada uma Greve Geral das servidoras e dos servidores públicos para o dia 18 de agosto, com a realização de um dia de luta da classe trabalhadora.

Também foi escrito um manifesto para condensar as ideias discutidas no encontro e convocar o povo brasileiro a somar-se nessa cruzada para evitar um duro golpe nas conquistas e direitos sociais de nosso povo consignados nessa terrível Reforma Administrativa. A derrota da PEC 32/20 é a vitória do povo trabalhador brasileiro. Leia o manifesto na íntegra aqui.

O Encontro aprovou um calendário de mobilização que começa com a mobilização em Brasília nesta terça feira (3). Será realizado um grande ato nacional para marcar o retorno das atividades legislativas. Confira a programação abaixo:

A ação foi fruto do esforço de construção e de um amplo processo de unidade das centrais sindicais CUT, CSP-CONLUTAS, CTB, PÚBLICA, CGTB, UGT, Força Sindical, Intersindical Central da classe trabalhadora, NCST – Nova central, CSB, Intersindical – Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora, além de outras entidades representativas do movimento de trabalhadores e trabalhadoras como FONASEFE, Movimento BASTA, UPB – União dos Policiais do Brasil.