A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, realizou na segunda-feira (3), de forma virtual, a 38ª reunião desta legislatura com a participação de diversos líderes sindicais e associativos para discutir o balanço de atividades das entidades e o cenário político.
Entre os encaminhamentos, os dirigentes abordaram estratégias de colaboração com a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) em sua luta por uma gestão mais democrática do orçamento de pessoal do Judiciário e contra a concessão autocentrada na magistratura que vem se autoconcedendo benefícios e privilégios. Foi produzida pelo colegiado uma nota em apoio à categoria.
A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Minas Gerais (Sitraemg), Joana D’Arc Guimarães, defendeu uma participação cada vez maior das entidades e dos servidores nas mobilizações em Brasília. Ela ressaltou a importância da união dos servidores dos três entes federativos na luta pela preservação dos serviços públicos e dos direitos do funcionalismo. E agora, especialmente, pelo sucesso dos colegas do ensino público estadual de Minas Gerais, que estão em greve contra o descaso do governo Romeu Zema em relação à educação.
A Frente também estará presente, em apoio ao Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), no ato unificado contra a PEC 65/2023, que acontece nesta quarta-feira (12), no anexo 2 do Senado Federal, a partir das 9 horas. A proposta transforma o Banco Central em empresa pública, e entre os diversos pontos negativos possibilita o pagamento de salários e benefícios anuais milionários (acima do teto) para a cúpula do Banco Central.
Para auxiliar o trabalho parlamentar contra a PEC, o colegiado disponibiliza o Observatório da PEC 65/2023 que mapeia e monitora o posicionamento de deputados(as) e senadores(as) classificando-os em favoráveis, indecisos e contrários.
Veja os principais pontos negativos da proposta: